- por Mauricio Kaleya
O setor de moda brasileiro segue surpreendendo positivamente em 2025. Segundo dados do IBGE e do GBLjeans, o varejo de moda registrou um crescimento de 5,5% em volume de vendas no primeiro semestre, superando em muito o desempenho do varejo geral do país. Em receita nominal, o crescimento alcançou 8,6%, demonstrando que não só se vende mais peças, mas com maior valor agregado.
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O que está impulsionando esse crescimento:
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- As grandes varejistas como Renner, Azzas, Riachuelo, C&A e Marisa apresentaram receitas líquidas com alta de dois dígitos, acima da média do setor.
- Estratégias de precificação dinâmica, digitalização (e-commerce) e diversificação dos canais de venda ajudaram bastante. Muitas marcas estão investindo em plataformas online, atendimento via redes sociais e experiências de compra híbridas.
Desafios e cuidados:
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- Embora o volume de vendas esteja em alta, há regiões e marcas menores que ainda não sentem os efeitos desse crescimento. A desigualdade regional persiste.
- A carga tributária pesada, custos de produção elevados e competição acirrada pressionam as margens, especialmente para quem trabalha com peças de menor valor agregado.
Perspectivas para o restante de 2025:
- Datas comemorativas como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Black Friday devem reforçar ainda mais as vendas.
- A tendência é que o setor têxtil continue crescendo — tanto em produção quanto em faturamento — desde que haja investimento em inovação, tecnologia e processos sustentáveis.